Quinta-feira, 9 de Outubro, 2025

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Luanda acolhe cimeira que pretende mobilizar 160 mil milhões de dólares para infraestruturas em África

Luanda acolhe, de 28 a 31 de outubro, a Terceira Cimeira sobre Financiamento para o Desenvolvimento de Infraestruturas em África, um evento que visa mobilizar até 160 mil milhões de dólares para apoiar projetos estruturantes em todo o continente. A capital angolana será o centro do debate africano sobre financiamento, reunindo chefes de Estado, ministros, investidores, instituições financeiras e representantes do setor privado.

Luanda acolhe cimeira que pretende mobilizar 160 mil milhões de dólares para infra-estruturas em África

A cimeira pretende impulsionar o desenvolvimento de infraestruturas modernas, resilientes e integradas, promover parcerias público-privadas e atrair investimento direto estrangeiro. Está alinhada com a Zona de Comércio Livre Continental Africana e tem como meta fortalecer corredores logísticos, impulsionar o comércio regional e melhorar a conectividade entre os países africanos.

Durante o encontro, Angola apresentará 16 projetos concretos ligados aos setores dos transportes, energia e tecnologia. Entre eles destacam-se o Corredor do Lobito, as infraestruturas portuárias e iniciativas de transição energética, interconectividade e energias renováveis. As infraestruturas digitais e as plataformas de inovação também fazem parte da agenda, refletindo o compromisso de África com a modernização tecnológica e o desenvolvimento sustentável.

A cimeira surge como uma oportunidade para Angola atrair novos financiamentos e parcerias estratégicas, apresentando aos potenciais investidores as suas iniciativas e áreas prioritárias de desenvolvimento. O evento contará com representantes de 49 países africanos, incluindo mais de 87 ministros confirmados e cerca de 800 participantes inscritos através da plataforma oficial.

Como país-anfitrião e atual presidente da União Africana, Angola espera que o encontro produza resultados concretos, com acordos de financiamento, assinatura de parcerias e avanços em projetos regionais prioritários. Com uma necessidade de financiamento estimada entre 130 e 160 mil milhões de dólares anuais, o continente vê nesta cimeira uma oportunidade decisiva para impulsionar o crescimento económico e a integração regional.

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