O músico norte-americano Sean ‘Diddy’ Combs foi hoje condenado em Nova Iorque a quatro anos e dois meses de prisão, por crimes relacionados com prostituição.

O juiz referiu que era necessária uma pena longa para dissuasão e que não estava convencido de que, se Combs for libertado, estes crimes não se repetirão.
A audiência de sentença decorreu hoje no tribunal de Nova Iorque, onde o magnata foi julgado, contando com a sua presença e perante uma grande multidão.
Seis dos sete filhos do rapper imploraram em lágrimas ao juiz uma “segunda oportunidade” para o pai, noticiou a agência Associated Press (AP).
Durante a audiência, Sean “Diddy” Combs pediu desculpa e classificou o seu comportamento passado como “repugnante, vergonhoso e doentio”, acrescentando que a sua violência doméstica é um fardo que terá de carregar para o resto da vida.
Sean “Diddy” Combs foi detido em setembro de 2024 e acusado de conspiração de crime organizado, extorsão e de duas acusações de tráfico sexual, que envolviam as ex-namoradas Cassie Ventura e ‘Jane’ (pseudónimo).
O músico foi absolvido em julho das principais acusações, que tinham pena mais gravosa, de prisão perpétua, e condenado por duas acusações referentes a um crime de prostituição, incluindo transporte com intenção de promover prostituição.
Os procuradores pediam 11 anos de prisão para Sean “Diddy” Combs, com 55 anos, fundador da Bad Boy Records e que foi durante décadas uma figura multifacetada na cultura hip hop.
Lusa