Domingo, 28 de Setembro, 2025

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Kim Jong-un destaca como “essencial” prossecução do programa nuclear norte-coreano

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, insistiu sexta-feira na necessidade de desenvolver forças nucleares, destacando como “essencial” e “de máxima prioridade” o constante aprontamento de todos os preparativos para levar a cabo um eventual contra-ataque nuclear.

Kim Jong-un destaca como “essencial” prossecução do programa nuclear norte-coreano

“A poderosa força dissuasora, ou seja, a lógica da manutenção da paz e da segurança através da força, com as forças nucleares como espinha dorsal, é a postura inalterável da Républica Popular Democrática da Coreia (RPDC, Coreia do Norte)”, afirmou o líder, citado pela agência de notícias oficial norte-coreana, KCNA.

Na mesma linha, Kim não só apresentou a postura de Pyongyang como “inabalável”, como a defendeu como “a opção mais acertada para o presente e o futuro” do país.

O líder norte-coreano também destacou a importância de “fortalecer e modernizar constantemente” a capacidade nuclear para contar com um “escudo” que permita uma defesa “confiável” da “soberania nacional, dos interesses e do direito ao desenvolvimento” do Estado.

Para esse fim, afirmou que tanto o partido no poder quanto o Governo “darão máxima prioridade a fornecer e apoiar todas as possibilidades e condições ao campo da tecnologia nuclear para um desenvolvimento sustentável”.

O discurso de Kim perante a comunidade de cientistas e técnicos nucleares norte-coreano surge depois do Presidente da vizinha Coreia do Sul, Lee Jae Myung, ter dito esta sexta-feira que o programa militar nuclear da Coreia do Norte está “muito avançado”, que o país dispõe “de armas suficientes para defender o regime” e que poderá agora concentrar-se no aumento das exportações de armas.

Nesse sentido, Lee apontou que Pyongyang já possui mísseis balísticos intercontinentais de grande capacidade, que poderão atingir o território dos Estados Unidos, e alertou que, se não for submetida a controlo, pode fabricar quase uma vintena de bombas nucleares por ano, prevendo-se que disponha de 2 toneladas de urânio altamente enriquecido, suficiente para construir uma centena de ogivas nucleares.

Lusa

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