Sábado, 6 de Setembro, 2025

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Angola reduz casos de excesso de prisão preventiva resolvendo quase 2.500

Angola resolveu em sete meses, colocando-os em liberdade, 2.491 casos de excesso do prazo de prisão preventiva, dos 2.826 arguidos identificados no mesmo período como estando nessa condição, avançaram hoje as autoridades judiciais.

Angola reduz casos de excesso de prisão preventiva resolvendo quase 2.500

Entre dezembro de 2024 e julho de 2025, segundo dados apresentados pela Comissão Ad Hoc para Análise do Excesso de Prisão Preventiva, existiam 2.826 arguidos em excesso de prisão preventiva a nível nacional, tendo sido postos em liberdade 1.528 arguidos já em fase judicial e 963 em fase de instrução.

No mesmo período, em que as autoridade destacam “a redução do número de casos” de execesso de prisão preventiva, foram condenados 147 arguidos, conforme avançou a representante do Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ), a juíza Josina Falcão.

O relatório, apresenatado numa reunião da Comissão, acrescenta que, entre julho e agosto deste ano, a comissão identificou já 188 arguidos em excesso de prisão preventiva, mas dez foram já colocados em liberdade, 20 condenados e os restantes três aguardam julgamento e decisões de pedidos de ‘habeas corpus’ interpostos.

No encontro, o subcomissário prisional Emílio Mendes disse que os serviços penitenciários de Angola controlam atualmente 28.099 reclusos em todo o país, dos quais 14.639 encontram-se em prisão preventiva, 29 sob medidas de segurança e 13.431 já condenados.

Lusa

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