Sexta-feira, 27 de Junho, 2025

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PR guineense pede cooperação internacional para proteção dos oceanos

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, afirmou esta segunda-feira que o país “não poupará esforços” nas ações globais para a proteção dos oceanos, mas alertou para a necessidade de aumento da cooperação internacional e transferência de tecnologias na matéria.

PR guineense pede cooperação internacional para proteção dos oceanos

No discurso proferido na abertura da terceira conferência das Nações Unidas sobre os oceanos, em Nice, França, Sissoco Embaló assegurou que o país continuará a ser “uma voz audível e um parceiro comprometido” no processo de proteção dos oceanos.

“A Guiné-Bissau não poupará esforços para continuar a ser uma voz audível e um parceiro comprometido na construção de um futuro onde os oceanos sejam protegidos e as comunidades costeiras valorizadas, a biodiversidade marinha preservada, como a herança comum da humanidade”, declarou.

O Presidente guineense disse que o país conta com o apoio da comunidade internacional para uma “transformação justa”, por considerar que “nenhum país pode vencer sozinho”, perante os desafios de proteção dos oceanos.

“É por isso que a cooperação internacional deve continuar a ser um pilar central das nossas ações, com destaque para a partilha de conhecimentos e a transferência de tecnologia marinha”, sublinhou o chefe de Estado guineense.

Embaló salientou que participa na conferência de Nice “com prazer”, num momento em que “a humanidade se confronta com um desafio existencial: preservar a integridade dos oceanos ou comprometer o futuro comum no (…) planeta”.

“A Guiné-Bissau, país costeiro e arquipelágico, situado na África Ocidental com um território marítimo composto por mais de 88 ilhas e ilhéus sente diretamente os impactos da degradação dos ecossistemas marinhos e costeiros, das alterações climáticas bem como da perda da biodiversidade”, frisou.

O Presidente guineense enumerou um conjunto de ações em curso e outras já realizadas pelas autoridades do país para a preservação da biodiversidade, o que, disse, não só beneficia as populações do país como a própria humanidade.

Nesse aspeto, Embaló referiu a possibilidade de o arquipélago dos Bijagós vir a ser considerado Património Mundial Natural pela UNESCO, a organizaçãodas Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

O chefe de Estado guineense acrescentou que o país se juntará ao mundo “com determinação, responsabilidade e visão” nos esforços globais para reverter as situações de ameaça aos oceanos, clima e biodiversidade.

Lusa

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