Um adolescente de 13 anos foi brutalmente assassinado pelo próprio tio, que o amarrou e atirou vivo ao rio Lunga, na província do Uíge. O crime, motivado por crenças supersticiosas, contou ainda com a participação de outros quatro familiares, agora detidos pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC).
A vítima, identificada como Pedro Dongala, foi acusada pelos próprios parentes de ser feiticeiro e de causar infortúnios na família. Inicialmente, os suspeitos tentaram envenená-lo, mas, ao perceberem que a substância não surtiu efeito, decidiram levá-lo até ao rio, onde amarraram-lhe as mãos e os pés antes de o lançarem à água, impossibilitando qualquer tentativa de fuga ou sobrevivência.
A detenção dos cinco envolvidos, com idades entre 25 e 39 anos, foi anunciada pelo SIC, que coordena as buscas para recuperar o corpo do menor. O principal autor confesso do crime não demonstrou qualquer arrependimento pelo ato macabro.
