Os líderes do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, e do Partido Liberal, Euclides Luís Castro, defenderam nesta segunda-feira, na cidade do Huambo, uma maior abertura das instituições públicas, no quadro de uma governação participativa e próxima dos cidadãos.

As declarações foram prestadas à imprensa após os dirigentes terem sido recebidos em audiência pelo governador provincial, Pereira Alfredo, num encontro que serviu para a autoapresentação formal dos partidos junto do governo local, na sequência da recente legalização das suas formações políticas pelo Tribunal Constitucional.
Abel Chivukuvuku afirmou que o encontro teve como objetivo planificar formas de interação com as instituições públicas, no âmbito de um programa nacional de auscultação que o PRA-JA iniciou para recolher perceções sobre a situação social e económica do país. “Queremos melhorar as relações de proximidade entre os partidos políticos e os órgãos do Estado, com vista à partilha de responsabilidades, sobretudo no combate à vandalização dos bens públicos e a outras práticas antissociais”, sublinhou.
O líder do PRA-JA defendeu ainda a criação de debates públicos em torno do programa comemorativo dos 50 anos da independência nacional, como forma de reforçar a cidadania e o sentido de pertença dos angolanos.
Por sua vez, o coordenador nacional do Partido Liberal, Euclides Luís Castro, indicou que a sua organização está empenhada em apresentar os seus quadros e militantes às entidades governamentais, numa altura em que se preparam para o seu primeiro congresso eletivo. Segundo o dirigente, o conclave, ainda sem data definida, terá como objetivo eleger o presidente do partido, bem como as estruturas centrais e intermédias.
Euclides Luís Castro manifestou o desejo de ver um Estado mais aberto, que permita uma participação alargada dos cidadãos nas decisões de interesse público e na definição de políticas que afetem as suas comunidades.
Angop