O Ministério da Agricultura e Florestas, por meio do Instituto dos Serviços de Veterinária, anunciou hoje que deixará de emitir licenças para a importação de determinados produtos e subprodutos de origem animal. A medida visa estimular a produção nacional e será implementada em duas fases.
No documento, datado de quarta-feira, dirigido aos “importadores de produtos e subprodutos de origem animal”, foi anunciado que “não serão emitidas licenças para importação de miudezas, partes de aves, suínos e bovinos”, enquanto existirem condições para a produção local dos referidos produtos, a partir de determinadas datas.
A partir de 15 de março de 2025, será proibida a importação de miudezas, incluindo máscara, orelha, focinho, rabinho, externo, fígado e coração.
Já a partir de 31 de julho de 2025, a restrição será ampliada para cortes de carne bovina, como cabeça e rabinho, além de partes de aves (coxa de galinha rija, coxa de peru, coxinha) e suínos (pescoço).
A decisão do governo reforça o compromisso com o crescimento da produção pecuária nacional, buscando reduzir a dependência de importações e fortalecer o sector agropecuário.