A Presidência russa acusou hoje Kiev de um “ato de terrorismo”, referindo-se ao assassínio do general Igor Kirillov em Moscovo, 24 horas após o ataque cuja responsabilidade foi reivindicada pela Ucrânia.
“É óbvio quem ordenou este ato de terrorismo. Isto demonstra mais uma vez que o regime de Kiev não recua perante métodos terroristas”, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
Os serviços de segurança ucranianos (SBU) reivindicaram na terça-feira a responsabilidade pelo assassinato em Moscovo do general russo responsável pela defesa nuclear, biológica e química.
“O atentado bombista [de hoje terça-feira] contra o tenente-general Igor Kirillov, comandante das tropas de defesa nuclear, biológica e química das Forças Armadas russas, foi uma operação especial do SBU”, disse a fonte de Kiev à Agência France Presse.
Em outubro, as autoridades britânicas apontaram o general Kirillov como o responsável de Moscovo pela alegada utilização de armas químicas na Ucrânia.
Trata-se do mais alto responsável militar russo morto em Moscovo desde o início da ofensiva russa contra território ucraniano, em fevereiro de 2022.
O oficial de alta patente do Exército russo morreu numa explosão perto de um edifício residencial no sudeste de Moscovo, anunciou inicialmente o Comité de Investigação russo.
Lusa