O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a trabalhar hoje, seis dias depois de fazer duas cirurgias para controlar uma hemorragia intracraniana, e discutiu com o ministro das Finanças, Fernando Haddad, medidas económicas propostas ao Parlamento.
“Discutimos alguns dos detalhes mais preocupantes como a redução de impostos sobre a compra de armas por civis, incluída na regulamentação de uma reforma tributária pela oposição de extrema-direita durante as discussões no Senado”, disse Haddad aos jornalistas que o aguardavam frente à casa de Lula da Silva, em São Paulo.
O Presidente brasileiro, de 79 anos, também divulgou uma foto nas redes sociais ao lado do ministro.
“Ótimo encontro com o ministro das Finanças aqui em São Paulo. Conversámos sobre a agenda económica e fiscal do país”, escreveu Lula da Silva no X (antigo Twitter).
O chefe de Estado brasileiro fez uma cirurgia de emergência na madrugada de terça-feira para drenar um hematoma na cabeça, que surgiu na sequência de uma queda que sofreu no Palácio da Alvorada, sua residência oficial, em outubro.
Após sentir dores de cabeça, Lula da Silva, 79 anos, foi até à unidade de Brasília do Hospital Sírio-Libanês para realizar exames e, nessa altura, foi detetado que tinha uma hemorragia intracraniana.
Na mesma noite, foi transferido para São Paulo.
Na manhã de quinta-feira, foi submetido a um outro procedimento, uma embolização, para prevenir futuras hemorragias intracranianas, num procedimento que durou cerca de uma hora.
No domingo, o Presidente brasileiro regressou à sua casa particular em São Paulo, onde deverá permanecer até à próxima sexta-feira, altura em que, segundo os médicos, poderá regressar a Brasília e retomar as suas funções, embora com algumas restrições.
Lusa