Os Serviços de Proteção Civil e Bombeiros declararam esta terça-feira (19) encerradas as operações de busca e salvamento, mais de 72 horas após o naufrágio ocorrido no último sábado na ilha de Luanda. A decisão foi justificada pela baixa probabilidade de se encontrar sobreviventes. “A probabilidade de encontrarmos sobreviventes já é muito ínfima. Nós vamos declarar como findas as buscas por sobreviventes”, afirmou um responsável pelas operações.
O naufrágio resultou em seis vítimas mortais confirmadas até ao momento. Apesar dos esforços das equipas de patrulhamento ao longo da costa, incluindo nas áreas da Samba e do Mussulo, não foram reportados desaparecidos por parte de familiares em nenhuma unidade de atendimento.
Entre os quatro sobreviventes identificados, um recebeu alta médica na terça-feira devido à melhoria significativa de sua condição clínica. Outros três permanecem em cuidados médicos, com dois ainda internados em unidades de terapia intensiva, mas apresentando evolução satisfatória.
Enquanto isso, continuam os trabalhos para a reflutuação da embarcação, envolvendo armadores e mergulhadores. As operações estão a ser monitoradas de perto para garantir a segurança e prevenir acidentes durante o processo.
O proprietário do barco envolvido no naufrágio informou que a embarcação foi solicitada para integrar a procissão marítima da Paróquia Nossa Senhora do Cabo. Em entrevista, expressou pesar pelas vítimas, transmitindo condolências às famílias enlutadas.
Fontes da TPA indicaram que os funerais de algumas das vítimas mortais serão realizados nesta quarta-feira, marcando o encerramento de um trágico episódio que abalou a comunidade local.