O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tomou a decisão de adiar a sua visita planeada a Angola, juntamente com uma viagem prevista à Alemanha, devido à iminente chegada do poderoso Furacão Milton à Florida. A tempestade, agora classificada como Categoria 4, ameaça severamente a região, levando Biden a permanecer em Washington, D.C. para coordenar a resposta federal ao desastre iminente.
Biden tinha agendado visitar a capital de Angola, Luanda, entre os dias 13 e 15 de outubro, com o objetivo de discutir parcerias económicas e o ambicioso projeto de uma rede ferroviária transcontinental que ligaria os oceanos Atlântico e Índico. No entanto, o presidente optou por priorizar a preparação para o Furacão Milton, que se dirige para Tampa, Florida, após já ter causado danos significativos noutras partes do sudeste dos Estados Unidos.
A decisão de adiar estas viagens internacionais foi anunciada, nesta terça-feira (8), pela porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, que explicou que Biden ficará em Washington para supervisionar não só a resposta ao Furacão Milton, mas também os esforços contínuos de recuperação dos impactos do Furacão Helene na região sudeste do país.
Esperava-se que esta visita fosse uma oportunidade para Biden fortalecer laços diplomáticos com Angola e discutir temas de interesse mútuo, num momento em que ambos os países procuram expandir as suas relações económicas e estratégicas.
Apesar do adiamento, Biden reafirmou o compromisso dos Estados Unidos com a cooperação internacional e a parceria com países africanos como Angola, destacando a importância de priorizar a segurança e o bem-estar dos cidadãos americanos face às ameaças naturais.
A administração de Biden já tinha declarado estados de emergência na Florida e mobilizado recursos da FEMA (Agência Federal de Gestão de Emergências) para apoiar as operações de socorro e assistência aos afetados pelo Furacão Milton.
A Casa Branca não anunciou uma nova data para viagem de Biden a Angola.