A construção do complexo industrial de fertilizantes no Soyo, província do Zaire, avança a passos largos, com maquinário pesado em constante movimento para remover e compactar solos, preparando o terreno onde a fábrica será erguida.
Segundo Adriano Lamas, diretor do projeto, a fase de preparação da plataforma deverá ser concluída até o final de outubro, enquanto a unidade fabril está prevista para começar a operar no segundo trimestre de 2027. O projeto, que visa suprir as necessidades totais de fertilizantes de Angola e da região austral de África.
Durante a operação, a fábrica produzirá 3.870 toneladas de ureia granulada por dia. A produção completa de fertilizantes NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio) começará em 2027, após a exploração de minas de fosfato e potássio. Até lá, parte dos equipamentos críticos para a operação já estará instalada no final de 2026.
Além dos benefícios económicos, o projeto está a capacitar jovens angolanos, inserindo-os em diversas áreas do processo, incluindo as mais especializadas, anteriormente reservadas a expatriados. A fábrica, quando em operação total, empregará até 1.200 trabalhadores, contribuindo significativamente para a criação de empregos na região.
