Sexta-feira, 20 de Setembro, 2024

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Angola dá um passo histórico na luta contra o cancro do colo do útero

Luanda – Um lote de 1,4 milhão de doses da vacina contra o cancro do colo do útero chegou ao país nesta segunda-feira (16). A ministra da Saúde, Silva Lutucuta, confirmou a informação em entrevista exclusiva à TPA, num ato que considerou como “marco histórico para a saúde pública angolana”.

Angola dá um passo histórico na luta contra o cancro de colo de útero

A campanha de vacinação, que terá início em novembro, será direcionada a meninas entre 9 e 12 anos, com o objetivo de prevenir um dos tipos de câncer mais comuns entre as mulheres angolanas. A vacina, certificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é administrada em dose única e oferece proteção para toda a vida.

“É um dia muito importante para o nosso país. Pela primeira vez, o setor público vai introduzir a vacina contra o cancro do colo do útero”, afirmou a ministra. “Essa vacina é segura, eficaz e salva vidas.”

A iniciativa conta com a parceria do Ministério da Educação, que considerou ser um parceiro estratégico. Segundo a ministra em Angola existem 2,1 milhões de crianças do sexo feminino que precisão de ser vacinadas.

“Nós temos uma população de cerca de 2,1 milhões de crianças que precisam de apanhar essa vacina e como sempre nós temos que nos antecipar, trabalhar na prevenção”, sublinho a ministra.

Sílvia Lutucuta fez um apelo aos pais e responsáveis para que autorizem a vacinação das suas filhas. “A vacina é a nossa maior aliada na prevenção do cancro do colo do útero”, disse. “Vamos juntos salvar vidas.”

O cancro do colo do útero é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres angolanas. A doença é causada pelo vírus do papiloma humano (HPV) e, se diagnosticada em estágio inicial, pode ser curada. A vacina contra o HPV previne a infecção pelo vírus e, consequentemente, o desenvolvimento do cancro.

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