Segunda-feira, 16 de Setembro, 2024

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MPLA responde à UNITA, acusando-a de quer “desestabilizar o país e semear discórdia”

O Grupo Parlamentar do MPLA refuta as acusações “falaciosas e irresponsáveis” feitas pela UNITA, na conferência de imprensa que realizou quinta-feira (22), na qual entre outros assuntos, considera negativo o ano parlamentar.

O Guardião

Num comunicado distribuído esta sexta-feira em Luanda, os deputados do MPLA consideram que mais uma vez, este partido mostra com clareza as manobras políticas com que habituou os angolanos, para desestabilizar o país e semear discórdia.

“O comunicado de imprensa da UNITA não é mais do que uma ardilosa ação de propaganda política, que instrumentaliza as dificuldades do povo angolano para se autopromover”, refere.

Neste sentido, lê-se no documento, o Grupo Parlamentar do MPLA lamenta o fato do maior partido da oposição recorrer, mais uma vez, à mentira para impor a sua agenda política, em contra-mão com os ditames da democracia e os verdadeiros interesses do povo angolano.

A UNITA avalia como “marcadamente negativo” o desempenho da Assembleia Nacional durante o Segundo Ano Parlamentar da V legislatura.

Porém, no comunicado o MPLA recorda que a própria UNITA também tem responsabilidades no que e alcançou, e sobretudo, naquilo que não se alcançou neste ano parlamentar.

“Em vez do consenso político, em matéria de combate ao crime público, foi a própria UNITA, que ataca juízes, procuradores e agentes da ordem pública que se absteve na votação da lei dos crimes contra vandalismo”, aponta.

Nesta conformidade, considera que os deputados da UNITA têm demonstrado uma reiterada falta de decoro e ética parlamentar, nas suas intervenções e ações, tendo sido tal comportamento sucessivo ao longo de todo o ano legislativo que encerrou.

Afirma que durante este segundo ano parlamentar, o MPLA promoveu e aprovou leis fundamentais para o desenvolvimento de Angola, enquanto a UNITA, mais uma vez, optou por se colocar do lado da inércia e do obstrucionismo.

Lembra que o parlamento é constituído por todos os partidos e por todos os deputados eleitos pelos angolanos, que têm um espaço e voz própria, desde que para isso tenham vontade anímica.

Refere que a contribuição do MPLA para o avanço legislativo do país é inegável e será lembrada como um dos pilares da construção de uma Angola mais justa e próspera.

No entanto, o MPLA, como partido que suporta o governo, desempenha um papel central e decisivo no processo legislativo em Angola.

Indica que as iniciativas legislativas apresentadas pelo Presidente da República e do MPLA, refletem diretamente o programa de Governo do MPLA e os compromissos assumidos para com o povo angolano.

Portanto, recorda que todas as propostas de leis introduzidas pelo titular do Poder Executivo são, na sua essência, decorrentes do programa de governação do MPLA, sufragado e eleito pela maioria dos angolanos.

Segundo o Grupo Parlamentar do MPLA, desde as eleições de 2022, a UNITA tem se mostrado incapaz de aceitar os resultados legítimos que deram a vitória ao MPLA.

Nesta senda, expressa que este comportamento é sintomático de um partido que não tem respeito pela vontade do povo e que, em vez de trabalhar para Angola, prefere fomentar a divisão e a desordem.

“O povo angolano sabe quem está do lado certo da História. Para que país a UNITA nos quer levar? Todos nos recordamos da não aceitação dos resultados eleitorais de 1992”, prossegue.

De acordo com o MPLA, a UNITA está na memória dos angolanos como o partido que até hoje não conseguiu expurgar de si as práticas que levaram à destruição e ao sofrimento de tantos angolanos durante a guerra civil.

Lembra que a tentativa falhada de destituição do Presidente da República, orquestrada pela UNITA, foi uma manobra anti-democrática e um afronta direta à vontade soberana do povo angolano expressa nas urnas.

Considera que este processo, completamente desprovido de bases legais e factuais, revela o verdadeiro rosto da UNITA: um partido que não aceita as regras do jogo democrático e que está disposto a tudo para alcançar o poder, inclusive subverter a ordem constitucional.

No entender do partido maioritário este ato, que não encontra precedente em nenhuma democracia séria, expõe o maior partido da oposição como uma força desestabilizadora, que não hesita em colocar os seus interesses acima da paz e da estabilidade do país.

Fonte:Angop

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