Domingo, 10 de Novembro, 2024

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Transportes arrecada 1,3 mil milhões de dólares em obrigações de investimento

O setor dos Transportes arrecadou 380 milhões de dólares a nível das concessões, enquanto as obrigações de investimento resultaram em 1,3 mil milhões de dólares, disse esta terça-feira, em Luanda o ministro de tutela, Ricardo de Abreu.

O Guardião

Segundo o governante, que falava durante a sétima reunião plenária extraordinária da Assembleia Nacional, a arrecadação resulta das iniciativas de concessões e das parcerias público e privadas, lançadas para maior atração e engajamento de investidores.

Referiu que das concessões, “o mais emblemático é o Corredor do Lobito”.

“Teremos projetos que estarão inscritos no plano de desenvolvimento nacional, mas não necessariamente no OGE enquanto investimento público”, disse, citando, a título de exemplo, a extensão do Corredor do Lobito para a República da Zâmbia.

Fez saber que este projeto de extensão poderá ser, em breve, celebrado quer com a Zâmbia, quer com investidores privados que o vão desenvolver na ordem dos 5,2 mil milhões de dólares.

No âmbito do plano diretor nacional do setor, Ricardo de Abreu, que respondia algumas questões dos parlamentares, sublinhou a existência três pilares fundamentais, nomeadamente das reformas estruturais, a ativação dos grandes corredores e os desafios da mobilidade urbana.

O ministro fez uma incursão sobre projetos em curso no setor, sobretudo nos segmentos terrestre, aéreo e marítimo, além de ferroviário, em várias províncias, com realce para Cabinda, Zaire, Luanda, Namibe e Benguela, e reiterou os esforços do Executivo quanto ao investimento para reforçar a capacidade de resposta dos serviços.

Apontou como projetos importantes para dinamizar, a partir do próximo ano, o Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, o projeto Integrado de Desenvolvimento da Baía do Namibe, bem como o Terminal de Águas Profundas do Caio e todo processo para garantir que as plataformas logísticas estejam a funcionar quer no domínio fronteiriço, como no domínio da economia doméstica para apoiar o setor produtivo.

Fez saber que o setor ativou, em 2022, o projeto de cabotagem Norte com a conclusão dos terminais marítimos do Soyo e de Cabinda, tendo até ao momento transportado mais de 130 mil passageiros e um volume de carga na ordem de 4 mil toneladas.

“Iremos agora, no mês de setembro, pôr a funcionar a nova embarcação, com mais capacidade, para responder à dinamização deste serviço de cabotagem, que pretendemos a sua expansão para outros destinos a nível da costa”, frisou.

Quanto a Cabinda, disse ser a segunda praça nível da aviação civil, com mais de cinco mil frequências e um valor estimado na ordem dos 30 mil passageiros por mês.

Por outro lado, informou que o setor está a procurar concluir, ainda este ano, o processo de contratação de financiamento para o troço Luena/Saurimo, cujo arranque prevê-se para 2025.

Ricardo de Abreu falou igualmente do aeroporto de Mbanza Kongo, salientando que se encontra com uma execução física na ordem dos 31%, estando a sua finalização e ativação atrasada por alteração das condições de financiamento da parte das entidades financiadoras.

“Pensamos que nos próximos tempos teremos este processo concluído e, obviamente, pretendemos que possa ainda ser inaugurado no ano de 2025”, augurou, reiterando a intenção de inaugurar também, no próximo ano, o terminal de águas profundas do Caio, assim como a sua zona franca.

Fonte: Angop

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