Sábado, 7 de Dezembro, 2024

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Governo angolano gastou menos 8% na compra de combustíveis no segundo trimestre

Angola adquiriu 1,1 milhões de toneladas métricas de combustíveis no segundo trimestre de 2024 avaliadas em 689 milhões de dólares (644 milhões de euros), menos 8% em relação ao trimestre anterior, segundo dados oficiais.

Cerca de 59,4% do volume global adquirido corresponde a gasóleo, 22,2% a gasolina, 12,3% ao Fuel Ordoil, 3,8% ao Jet AI, 1,2% ao Betume Asfáltico e o restante ao petróleo iluminante, conforme dados do Instituto Regulador dos Derivados de Petróleo (IRDP) angolano hoje divulgados.

Quanto a origem das aquisições dos combustíveis líquidos, 35,4% foram provenientes da Refinaria de Luanda, 0,8% da Cabgoc — Toping de Cabinda e 63,8% da importação.

O país contou, neste período, com uma capacidade instalada de armazenagem de combustíveis líquidos, em terra, de 675.968 metros cúbicos, refere o sumário do IRDP sobre a atividade comercial no mercado dos derivados de petróleo.

No final do trimestre havia 1.168 postos de abastecimento nas 18 províncias angolanas, dos quais 896 em estado operacional, maioritariamente afetos à estatal Sonangol, seguidos pela Pumangol, Sonangalp, Total Energies e outras.

O volume de vendas globais dos vários segmentos de negócios, nomeadamente retalho, consumo e ‘bunkering’ (fornecimento de combustíveis para navios) no período em referência foi de aproximadamente 1,2 milhões de toneladas métricas, registando um acréscimo de aproximadamente 3% em relação ao trimestre anterior.

Em relação aos combustíveis gasosos, nos meses de abril, maio e junho passados foram introduzidos no mercado interno cerca de 137 mil toneladas métricas de gás de cozinha dos quais 58,3% provenientes da Fábrica Angola LNG (gás natural liquefeito), 33,4% do Sanha, 6,1% da Refinaria de Luanda e 2,2% do Topping de Cabinda.

No segmento dos lubrificantes, o registo foi de um volume de cerca de 9,5 mil toneladas métricas comercializados no mercado interno, pelas principais empresas, representando um aumento de aproximadamente 19% em relação aos primeiros três meses de 2024.

Lusa

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