A expansão e modernização do sistema eléctrico nacional, que contempla três milhões de ligações, até 2027, prevê a inserção do sector privado na produção, distribuição e comercialização de energia eléctrica no país, com vista a garantir a sustentabilidade financeira, redução das elevadas perdas e melhorar o “peso” no Produto Interno Bruto (PIB).
Para o efeito, o Executivo trabalha já no novo quadro jurídico-legal que permitirá a entrada de empresários no mercado energético, uma vez que o actual figurino faz do Estado o único produtor, comprador e vendedor de energia, garantiu o secretário de Estado para Energia, Arlindo Carlos.
Referir a existência, de um tempo a essa parte, de agentes autorizados da Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE), que representam um parceiro estratégico desta instituição para ajudar na facturação e cobrança aos clientes/consumidores, assim como em pequenas reparações na rede em zonas cujos serviços da empresa pública não se fazem sentir.
A intenção, sublinhou, é tornar o mercado aberto, transparente, competitivo e funcional para incentivar o investimento em energias sustentáveis, no armazenamento, bem como na eficiência energética.
Neste sentido, e no âmbito do Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027 (PDN), o objectivo passa por promover a utilização das tecnologias em termos energéticos e a economia de energia em todas as fases da cadeia, desde a produção até ao consumo, particularmente na agricultura, indústria transformadora, extractiva e no turismo.
Angop