Trezentos dólares americanos é o valor desembolsado por cada um dos integrantes de um grupo de 20 imigrantes ilegais da República Democrática do Congo (RDC), que no domingo, 21, violaram a fronteira nacional, para atingirem a cidade de Mbanza Kongo, capital da província do Zaire.
A detenção pela Polícia de Guarda Fronteira desse grupo de cidadão do país vizinho, ocorreu na comuna fronteiriça do Luvo, 60 quilómetros a norte da cidade de Mbanza Kongo.
De acordo com o porta-voz do Comando Provincial do Zaire da Polícia Nacional, intendente Luís Bernardo, em declarações esta segunda-feira à ANGOP, a entrada ilegal no território nacional dos referidos estrangeiros foi facilitado por um cidadão deste país vizinho, que se encontra a contas com a justiça.
Acrescentou que o acusado é reincidente neste tipo de crime e já havia sido condenado a dois anos de prisão, em 2023, pelo Tribunal de Comarca de Mbanza Kongo, tendo se invadido da cadeia, dois meses depois.
“Este cidadão de nome Charly Ntua Nsuka, de 32 anos, acusado de crime de promoção e auxílio à imigração ilegal estava a ser procurado pelas autoridades locais, por ter se invadido da cadeia do Nkiende, onde cumpria uma pena de dois anos, desde 2023”, salientou a fonte.
Luís Bernardo informou que o mesmo acompanhado dos seus compatriotas foi detido em flagrante numa fazenda localizada na comuna do Luvo, quando se preparavam para chegar à cidade de Mbanza Kongo, por caminhos clandestinos.
Explicou que o dinheiro cobrado (Usd 300) pelo referido guia, com residência fixa na localidade de PTC/Lufu (RDC), era apenas para atingir a cidade de Mbanza Kongo, para depois facturar outros valores para levá-los até a capital do país, Luanda.
Entre os imigrantes ilegais detidos, oito são mulheres que nos próximos dias serão encaminhados ao Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) para o seu repatriamento.
A província do Zaire partilha 310 quilómetros de fronteira com a RDC.
Angop
