O Governo angolano disponibilizou 21 mil milhões de Kwanzas para operacionalizar o Fundo Nacional de Emprego (FUNEA), informou a Ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Dias.
A ministra que falava à imprensa sexta-feira (19), garantiu que os fundos já foram viabilizados e tem como público-alvo principal a juventude, o grupo etário mais afectado pelo desemprego em Angola.
O fundo aprovado em 30 de Maio de 2023, vai garantir recursos financeiros necessários para a promoção de iniciativas públicas e privadas de inserção de recém-formados e desempregados no mercado de trabalho, bem como a concessão de incentivos, a fundo perdido, aos jovens que frequentam cursos ou acções formativas profissionais.
Teresa Dias disse, na altura, que estava previsto um contrato de gestão com uma instituição financeira, para se dar corpo aos projectos da empregabilidade a nível nacional.
“Temos vindo a acompanhar até agora que, nos vários departamentos ministeriais, tem havido várias iniciativas de empregabilidade. O que nós pretendemos com a criação deste fundo é termos concentrados recursos financeiros para que efectivamente as iniciativas de empregabilidade possam ser estruturadas, implementadas e que não sejam repetidas pelos vários órgãos do Estado”, explicou a ministra.
Nesse sentido, todos os fundos existentes para a empregabilidade ficam agora reunidos num só órgão e sob melhor gestão.
O fundo vai financiar também projectos de entidades do Sistema Nacional de Formação Profissional e do Ensino Técnico Profissional, promover financiamentos reembolsáveis às micro e pequenas empresas e apoiar o emprego e autoemprego através de linhas de crédito junto das instituições financeiras e organismos públicos autónomos.
O financiamento de iniciativas com o objectivo de dotar os jovens de competências específicas direccionadas à sua colocação no mercado de trabalho entra igualmente no leque de iniciativas a serem financiadas pelo FUNEA.
