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Arábia Saudita confirma prolongamento de corte de produção de petróleo até final de 2023

A Arábia Saudita confirmou hoje que vai prolongar até ao final de 2023 o corte voluntário de produção de um milhão de barris de petróleo por dia, que começou a implementar em julho, segundo fontes do Ministério da Energia saudita.

Arábia Saudita confirma prolongamento de corte de produção de petróleo até final de 2023

“A produção do reino durante novembro e dezembro será de cerca de nove milhões de barris por dia”, disseram as fontes, segundo a agência noticiosa oficial saudita SPA.

O Ministério da Energia disse que o país árabe e o maior exportador mundial de crude “vai rever a decisão sobre a redução no próximo mês para ver se reduz ou produz mais”, e que o corte de um milhão de barris se junta a um outro corte voluntário unilateral da Arábia Saudita implementado em abril passado e que vigorará até ao final de dezembro de 2024.

“A redução voluntária adicional vem reforçar os esforços de precaução feitos pelos países da OPEP+ (aliança da OPEP mais dez aliados externos) com o objetivo de apoiar a estabilidade e o equilíbrio dos mercados petrolíferos”, acrescentaram, segundo a SPA.

Esta extensão do limite de produção, que vem juntar-se aos cortes de produção a que o país árabe se comprometeu com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), deverá fazer aumentar ainda mais o preço do petróleo.

A Arábia Saudita, que representa cerca de 17% das reservas mundiais de petróleo, reduziu a produção em várias ocasiões no âmbito da política OPEP+, que o reino árabe lidera com a Rússia.

A produção de petróleo da OPEP caiu 3% em julho, para 27.310 milhões de barris por dia, menos 836.000 barris por dia do que em junho, segundo estimativas publicadas pela organização petrolífera com sede em Viena.

Além do corte suplementar da Arábia Saudita e do compromisso da Rússia de também reduzir as exportações entre julho e setembro, a aliança OPEP+ mantém em vigor reduções de produção num total de 3,6 milhões de barris por dia, cerca de 3,6% da produção mundial de petróleo.

Lusa

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