Quinta-feira, 19 de Dezembro, 2024

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Parceiros sugerem aposta em línguas estrangeiras para ELP – Angola 2050

As abordagens sobre a facilitação na emissão de vistos, utilização do cartão de crédito e a aposta em línguas estrangeiras, para atrair mais investidores, foram as principais contribuições apresentadas pelas Organizações Internacionais, Agências de Desenvolvimento e Missões Diplomáticas para Estratégia de Longo Prazo (ELP – Angola 2050).

Falando aos jornalistas à margem do encontro promovido pelo Governo, a embaixadora e chefe da delegação da União Europeia (UE) em Angola, Jeannette Seppen, sublinhou que, para a economia de Angola ter maior visibilidade, é fundamental que o Governo invista em línguas estrangeiras como Inglês e Francês para atrair mais investidores.

Sugeriu que além do investimento em línguas é importante apostar também na área do ambiente, para aumentar a economia circular,   que também contribui no crescimento  económico e comercial.

Frisou que a estratégia está alinhada com o programa da UE que apoia a diversificação económica, bem como as questões de governação e do desenvolvimento do capital humano.

Na sua visão, o facto de o  crescimento populacional do país  para 2050 apontar perto de 70 milhões de habitantes, “de um lado, pode ser benéfico, mas por outro lado ser desafiador”.

Já a representante da Organização das Nações Unidas para Infância (UNICEF), Louise Moreira, diz estar satisfeita com a ELP e  está engajada  a continuar a dar auxílio para reduzir a pobreza a nível nacional.

Entretanto, o embaixador Sueco, Lennart Larsson, informou  que vai promover Angola no exterior, no âmbito das relações e “convidar os empresários suecos a investirem no país, principalmente na parte Sul”.

A Estratégia de Longo Prazo (ELP) Angola 2050 tem como a pretensão de obter a contribuição de grandes actores públicos e privados, colectivos e individuais de elevada experiência e conhecimento nos diferentes sectores de actuação.

De acordo com o Governo, a estratégia poderá trazer uma visão global para Angola e o papel a nível internacional nos próximos 30 anos.

Lusa

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