O Presidente da República, João Lourenço, reuniu-se, hoje (sexta-feira), com os governadores de 17 das 18 províncias do país, tendo orientado a elaboração de Planos Integrados de Intervenção.
O encontro serviu para assinalar o arranque do processo de preparação dos Planos Integrados de Intervenção de cada uma das 17 províncias do país, à excepção de Luanda, que já tem o seu instrumento de acção prática aprovado.
No final da reunião, o ministro da Administração do Território, Dionísio da Fonseca, informou que os planos integrados visam solucionar os principais problemas de cada uma das províncias, fundamentalmente, os ligados à educação e à saúde.
Segundo o governante, no campo da saúde os planos devem contemplar a construção de unidades primárias e secundárias, tais como postos, centros médicos e hospitais municipais.
Destacou o facto de o Executivo angolano já ter feito investimentos na rede terciária, com a construção de vários hospitais no período 2017/2022.
Dionísio da Fonseca observou que os planos integrados de intervenção vão contemplar, também, acções nos domínios do saneamento básico, abastecimento de água e energia eléctrica.
O plano, prosseguiu, contemplará igualmente espaços destinados aos investidores privados, com o foco na produção de bens e serviços essenciais à população.
Dionísio da Fonseca referiu que o plano directório deverá privilegiar os projectos em curso e os paralisados, para a partir dos orçamentos de 2024 introduzir novas acções, em prol dos cidadãos angolanos.
Quanto aos recursos para a efectivação dos projectos, disse estarem assegurados com recursos do tesouro e de linhas de crédito, em negociação.
Em declarações à imprensa, o ministro declarou que entre as prioridades estão a elaboração de Planos Directores Municipais, que visam facilitar o loteamento de terras e contribuir para o aumento da oferta da habitação, essencialmente, para os jovens.
Nos próximos dias, cada um dos governos provinciais reunirá, em memorando, os principais projectos a implementar nos respectivos territórios, que incluem, basicamente, infra-estruturas paralisadas, em processo de edificação e as que se considerarem de construção prioritária.
Após este trabalho preparatório, o Conselho de Ministros realizará sessões especiais para a aprovação, um a um, dos Planos Integrados de Intervenção para cada província, a exemplo do que ocorreu com Luanda.
Angop