Quinta-feira, 12 de Dezembro, 2024

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China emite alerta a nível nacional devido à seca

A China emitiu o seu primeiro alerta nacional devido à seca este ano, enquanto as autoridades mobilizam equipas especializadas para proteger plantações do calor extremo, no vale do rio Yangtzé.

O “alerta amarelo” para todo o país, anunciado na noite de quinta-feira, ocorre após semanas de altas temperaturas que secaram áreas ao longo do Yangtzé, danificando plantações e limitando o fornecimento de água potável a algumas comunidades rurais.

Na escala de Pequim, o amarelo é o terceiro nível de alerta mais grave.

Cerca de 66 rios em 34 aldeias do sudoeste da China secaram devido ao calor extremo e à escassez de chuva.

Os níveis de precipitação caíram 60%, este ano, em comparação com os padrões sazonais, informou a televisão estatal CCTV na segunda-feira.

O Centro Meteorológico Nacional da China renovou hoje também o seu alerta vermelho para altas temperaturas, o nível máximo, somando assim trinta dias consecutivos de alertas.

Na manhã de sexta-feira, o município de Chongqing, situado no centro da China, concentrava seis das dez áreas mais quentes do país, com as temperaturas no distrito de Bishan a superarem os 39 graus Celsius.

Os meteorologistas também previram que a atual onda de calor só começará a diminuir no dia 26 de agosto.

Segundo dados do ministério de Emergências chinês, as altas temperaturas de julho causaram perdas económicas diretas de 2.730 milhões de yuans (397 milhões de euros) e afetaram 5,5 milhões de pessoas.

A principal agência de recursos hídricos do país disse, em comunicado, na quarta-feira, que a seca em toda a bacia do rio Yangtzé está a “afetar negativamente a segurança da água potável da população rural e do gado, e o crescimento das colheitas”.

Esta seca invulgar em algumas zonas do centro da China, acompanhada por uma onda de calor sem precedentes, provocou a suspensão da atividade em várias fábricas, devido ao aumento da procura de energia para alimentar o ar condicionado das populações e uma produção insuficiente, face à escassez de água nos reservatórios, em regiões dependentes de energia hidroelétrica.

Lusa

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