O vice-presidente da Aliança Patriótica Nacional (APN), Noé Francisco Dias Mateus, reafirmou hoje, sábado, a aposta do seu partido no envolvimento da juventude nas políticas do país, por constituir a maior parte da população angolana.
Ao intervir num acto político, no bairro Cassequel do Buraco, no distrito da Maianga, em Luanda, argumentou que Angola é um país jovem e a juventude não pode ser colocada de parte, nas decisões políticas nacionais.
“Angola é um país jovem, com bastante energia, e precisa ser abraçado pela juventude, que não pode ser colocada de parte, nas decisões políticas nacionais”, sublinhou Noé Francisco Dias Mateus.
Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que Angola tem uma população estimada em 33 milhões de habitantes e mais de 50 por cento é jovem.
Segundo o candidato a vice-presidente da República, os jovens precisam ser realmente apoiados, naquilo que são os seus anseios, e o seu partido é capaz de trabalhar com essa franja da sociedade para mudar a sua história no país.
Depois do acto de sensibilização, o vice-presidente da APN dirigiu uma passeata, que partiu do bairro Balumuka (município do Kilamba Kiaxi) até ao distrito do Marçal (município de Luanda).
Hoje várias forças políticas realizaram campanhas de sensibilização e comícios, em diversas zonas da província de Luanda, a maior praça eleitoral do país, com quatro milhões 671mil (37%) de eleitores, do total da população votante, calculada em 14 milhões 399 mil.
Disputam o poder no presente pleito, os partidos MPLA, UNITA, APN, PRS, FNLA, PHA e P-NJANGO, bem como a coligação CASA-CE.
Estas são as quintas eleições realizadas em Angola, depois de 1992, 2008, 2012 e 2017.
A contenda eleitoral vai contar, pela primeira vez, com a participação dos angolanos na diáspora. São as quintas na história de Angola, e prevê-se uma participação de 14 milhões 399 mil eleitores inscritos, 22 mil 560 dos quais no estrangeiro.
Angop