A FNLA tenciona efectuar a descentralização e desconcentração político-administrativa e conceder mais responsabilidade às autarquias locais ou regionais na gestão dos bens públicos, caso vença as eleições gerais de 24 de Agosto.
Para tal, é intenção da FNLA implementar o sistema de eleição dos administradores locais por sufrágio universal directo e os administradores regionais de forma indirecta, através dos conselhos de administradores locais, segundo anunciado no tempo de antena do partido, hoje, na Rádio Nacional de Angola (RNA).
A secretária nacional para informação, mobilização e propaganda da Associação da Mulher Angolana (AMA – organização feminina da FNLA), Maria José António, disse que o primeiro dos 12 eixos do programa de governo do seu partido perspectiva também a indicação dos governadores pelos vencedores das legislativas e sua nomeação pelo Presidente da República, cuja eleição será feita com base no resultado das eleições legislativas.
O programa de governação da FNLA para o mandato 2022-2027 é uma súmula do seu projecto de sociedade para Angola e aborda a visão do partido sobre o problema político-militar e institucional, a sua filosofia política e as suas políticas sectoriais.
Os sectores da agricultura, saúde, educação e saúde pública são os quatro pilares fundamentais do programa de governo da FNLA.
Para as eleições gerais deste ano, são esperados 14 milhões 399 mil eleitores, dos quais 22 mil e 560 residentes no estrangeiro. A votação no exterior terá lugar em 25 cidades de 12 países.
Sete formações políticas e uma coligação, nomeadamente MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA, P-NJANGO e CASA-CE, disputam o pleito.
Angop