Domingo, 22 de Dezembro, 2024

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Oito profissionais de saúde serão julgados por homicídio involuntário de Maradona

Oito profissionais de saúde vão ser julgados por homicídio involuntário do antigo futebolista Diego Armando Maradona, com circunstâncias agravantes, após concluída a investigação da morte ocorrida em 2020, face a um ataque cardíaco, anunciou hoje um juiz.

Um juiz de San Isidro confirmou o processo a esses profissionais, que inclui um neurocirurgião médico de família, um psiquiatra, um responsável de enfermagem e enfermeiros, depois de o Ministério Público ter pedido a demissão destes em abril, apontando deficiências e negligência nos cuidados com Maradona, que recuperava em casa, situada a norte de Buenos Aires, de uma neurocirurgia.

Os oito profissionais enfrentam sentenças que variam entre os oito e 25 anos de prisão, mas devem permanecer em liberdade até ao julgamento, já que a procuradoria de San Isidro nunca solicitou a prisão preventiva.

Segundo a procuradoria, a equipa responsável por Maradona foi “protagonista de uma internação domiciliar sem precedentes, totalmente deficiente e imprudente”, e cometeu uma “série de improvisos, má gestão e inadimplências”.

Diego Armando Maradona, que somou 91 internacionalizações e 34 golos pela Argetina, morreu em 25 de novembro de 2020, aos 60 anos, após sofrer uma paragem cardíaca na sua vivenda em Tigre, na província de Buenos Aires.

A carreira de Maradona enquanto futebolista, de 1976 a 1997, ficou marcada pela conquista do Mundial1986, ao serviço da Argentina, e por dois títulos italianos e uma Taça UEFA pelo Nápoles, emblema pelo qual alinhou de 1984 a 1991.

‘El Pibe’ representou ainda Argentinos Juniors (1976 a 1980), Boca Juniors (1981 e entre 1995 e 1997), FC Barcelona (1982 a 1984), Sevilha (1992/93) e Newell’s Old Boys (1993/94).

Lusa

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