Dois mil e dez alunos serão submetidos ao Exame Nacional Piloto, marcados para o dia 23 e 24 do corrente mês, em todo o país.
Falando hoje, quarta-feira, à imprensa, o secretário de Estado para o ensino geral, Gildo Matias, esclareceu que o exame visa aferir se os objectivos do sistema de ensino e aprendizagem cumpriram com o preconizado durante o ano lectivo e a escolha das duas classes deve-se ao facto de representarem o final do ensino primário e do secundário.
No entanto, o exame não tem capacidade de reprovar, nem aprovar os estudantes, apenas aferir os níveis de aprendizagem e ensino.
Os alunos selecionados, de forma aleatória, serão submetidos a testes de Língua Portuguesa (dia 23) e Matemática (dia 24), disciplinas nucleares de qualquer classe, distribuídos nas 18 províncias, em 37 centros de exame (escolas), sendo 26 para a 6ª classe e 11 para a 12ª classe.
Luanda contará com cinco centros distribuídos em três municípios: Luanda, Cazenga e Belas.
O Exame Nacional Piloto pretende gradualmente aumentar o número da amostra, permitir a reavaliação do sistema de educação, avaliar as aprendizagens, ver até que ponto o currículo vigente foi alcançado e assim estabelecer uma qualificação das escolas.
Certificar a aprendizagem, bem como permitir a progressão dos alunos e ter um previsão das medidas a serem tomadas nos próximos anos, fazem igualmente parte do plano.
Para efeito, foram selecionados 240 técnicos nacionais, tendo em conta a antiguidade de serviço e sua experiência, devidamente capacitados, em grupos diferentes para elaboração, classificação e aplicação do teste.
O MED conta, para êxito do exame, com 10 técnicos do Instituto Português responsável pelos exames portugueses (IAVE).
A nível do Ministério da Educação, o processo está a ser coordenado pelo Instituto de Desenvolvimento do Ministério.
Angop