Os casos ativos de covid-19 mais do que duplicaram na última semana em Cabo Verde, que conta com apenas seis doentes internados devido a complicações associadas à doença, conforme dados oficiais hoje divulgados.
De acordo com o mais recente balanço epidemiológico do Ministério da Saúde sobre a evolução da pandemia, o arquipélago conta hoje com 498 casos ativos, quando há uma semana contabilizada 244.
Mais de metade dos casos ativos (283) estão na cidade da Praia, ainda de acordo com os mesmos dados oficiais.
Nas últimas 24 horas, o país registou 59 casos novos, aumentando para 57.155 os casos positivos acumulados desde o início da pandemia, dos quais 56.203 recuperados da doença e 402 óbitos.
Em relação aos últimos 14 dias, ou seja, de 30 de maio a 12 de junho, o Ministério da Saúde informou que foram analisadas 5.163 amostras (média de 369 amostras por dia) e identificados 814 casos novos.
Nesse período, a taxa de incidência acumulada a nível nacional foi é de 143 casos por 100 mil habitantes, a taxa de transmissibilidade (Rt) foi de 1,52 e a taxa de positividade foi, em média, 15,8%.
A mesma fonte avançou que neste momento estão seis pessoas internadas nos hospitais de Cabo Verde devido à covid-19, que estão todos estáveis, quando há uma semana era apenas uma.
Em relação à vacinação, até 12 de junho, Cabo Verde já utilizou 724.167 (69,2%) doses de vacinas contra a covid-19, tendo administrado 319.469 (98%) da primeira dose a adultos, 277.179 (85,1%) completamente vacinados e de 81.867 (25,1%) já tomou a dose de reforço.
Quanto aos adolescentes dos 12 aos 17 anos, 46.176 (85,9%) já tomaram a primeira dose e 38.407 (71,4%) já estão completamente vacinados.
O país voltou em 06 de março à situação de alerta, o menos grave de três níveis, mantendo atualmente um nível “mínimo” de restrições devido à pandemia de covid-19, deixando de ser obrigatório a utilização de máscara na via pública e, já no final de abril, também em espaços fechados.
Na sexta-feira, o Governo anunciou um “aumento progressivo” de casos ativos nas últimas duas semanas e a partir de 01 de julho vai passar a exigir certificado de terceira dose de vacina para viagens interilhas.
Lusa