A Espanha registou 27.140 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, tendo a incidência aumentado para 441 casos por 100.000 habitantes, enquanto a pressão hospitalar nas unidades de cuidados intensivos subiu hoje para 13,42%.
Segundo a última atualização do Ministério da Saúde espanhol, o país registou 27.140 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 desde terça-feira, tendo os serviços de saúde notificado mais 77 mortes atribuídas à doença durante o mesmo período.
O número total de casos notificados em Espanha desde o início da pandemia é de 5.393.268 e já morreram 88.619 pessoas devido à doença covid-19.
Por outro lado, a incidência acumulada (de contágios) subiu quase 30 pontos, de 412,3 casos (terça-feira) para 441,7 (hoje) por cada 100.000 habitantes diagnosticados nos últimos 14 dias.
Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais de todo o país 865 pessoas com covid-19 e o número de doentes hospitalizados subiu para 6.488 (eram 6.373 na terça-feira), o que corresponde a 5,20% das camas ocupadas.
Destes, 1.245 estão em unidades de cuidados intensivos (1.215 na terça-feira), ocupando 13,42% das camas desses serviços.
O Ministério da Saúde espanhol também informou hoje que 37,76 milhões de pessoas já estão totalmente vacinadas contra a covid-19 (89,6% da população elegível), e 38,57 milhões têm pelo menos uma das doses do fármaco (91,6%).
A Espanha começou hoje a vacinar contra a covid-19 as crianças dos cinco aos 11 anos, cerca de 7% da população.
Os menores de 12 anos são o grupo com maior incidência acumulada (de contágios) de covid-19, mais de 640 casos notificados por cada 100.000 pessoas nos últimos 14 dias.
As crianças começaram a receber a primeira dose da vacina infantil Comirnaty (da empresa farmacêutica Pfizer), sendo a segunda administrada após oito semanas.
A covid-19 provocou pelo menos 5.320.431 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP).
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 77 países de todos os continentes.
Lusa