Os trabalhadores da empresa privada Plástica Angola, município do Cazenga, em Luanda, retomaram nesta segunda-feira (22), os serviços na totalidade, depois de 44 dias de paralisação.
A falta de consenso entre a direcção da empresa e a comissão sindical foi um dos principais assuntos em discórdia, entre os três pontos constantes no caderno reivindicativo,
Consta ainda do caderno reivindicativo, a ausência de posto médico na instituição, trabalhadores com mais de cinco anos sem gozo de férias, subsídio de transporte e bonos familiar.
Falando hoje à imprensa, o primeiro secretário da comissão sindical da empresa plástica de Angola, Luís Fubo, informou que dos contactos mantidos com a entidade patronal, não se vislumbra qualquer sinal de cedência para satisfazer neste momento os anseios dos grevistas.
Fez saber que por iniciativa dos próprios grevistas em assembleia-geral, decidiram levantar a greve, num período de cinco meses (Dezembro até Abril de 202), para permitir que as partes prossigam com o diálogo dos pontos do caderno reivindicativo em posse da entidade patronal.
Luís Fubo, entende que as exigências contidas no caderno reivindicativo estão ao alcance da empresa.
Lamento o facto de não terem o apoio da inspecção-geral do trabalho para mediação do conflito, apesar das reiteradas solicitações feitas.
Angop