A Associação de Economia Africana e Desenvolvimento do Japão doou a Angola dois milhões de dólares para o processo de desminagem.

Dados oficiais apontam que o Cuando Cubango é a província mais minada do país, com 251 áreas confirmadas, seguindo-se o Moxico (199) e Bié (122).
O processo de desminagem em Angola conta com a intervenção das ONG CSPR, Apacominas, Halo Trust e Apopo, assim como o Instituto Nacional de Desminagem (INAD) e a brigada das FAA.
O plano estratégico de acção contra as minas prevê reduzir ou acabar o número de áreas suspeitas e confirmadas até 2025.
A propósito, a ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina Alves, que falava numa audiência ao presidente da Associação de Economia Africana e Desenvolvimento, Yano Tetsuro, disse que a intenção é ajudar na recuperação dos equipamentos que a muito estão parados para continuar o processo de desminagem no país.
“O Governo Angolano elegeu a desminagem para poder proporcionar as populações a livre circulação de pessoas e bens, bem como aumentar os campos de produção no país”, disse.
O Japão, prosseguiu a ministra, é e sempre foi um dos potenciais aliados no processo de desminagem no país.
Dados disponibilizados indicam que Angola limpou, desde 2002, mais de dois mil campos de minas.
Os dados indicam que, em 2018, foram registados 28 acidentes com engenhos explosivos, que resultaram em 18 mortos, oito dos quais crianças, e 45 feridos, sendo 30 crianças.
Angop