O angolano Carlos Morais ganhou o troféu de melhor “triplista” do Campeonato Africano de basquetebol (Afrobasket2021), disputado de 24 de Agosto a 5 deste mês, em Kigali, no Ruanda, revalidado pela seleção da Tunísia.
Extremo base da selecção mais titulada do continente (onze conquistas), conseguiu o feito com 19 lançamentos convertidos dos 6,75 metros, para além de ter sido o terceiro (3º) melhor marcador da prova, com 16.8 pontos por jogo.
O Jogador mais valioso (MVP) do Afrobasket de 2013, mostrou que continua a ser um “quebra-cabeças” para os defensores rivais, guardando o seu melhor para quando a sua equipa mais precisava, nos quartos de final contra o Senegal, onde marcou 28 pontos, incluindo seis (6) triplos, que quase catapultavam Angola para a vitória.
De 1,93 m e 91 kg, o também armador do Petro de Luanda, é uma das referências do basquetebol angolano e africano. Foi dos primeiros angolanos a testar as suas habilidades numa das maiores competições de basquetebol do mundo, NBA, representando a equipa Toronto Raptors.
Do seu palmarés constam inúmeras conquistas, com realce para três campeonatos africanos, melhor “triplista” de África, em 2009, na Líbia, em prova de Madagáscar e fez parte do cinco ideal, além de ter sido considerado o melhor extremo, foi eleito MVP nos Afrobaskets de 2007, 2009 e 2013, bem como do campeonato africano de clubes de 2012.
“Parabéns Carlos por mais este grande torneio na tua incrível carreira e estamos eternamente gratos pela tua entrega, dedicação e espírito de patriotismo quando vestes a camisola com Angola ao peito”, lê-se na página do sítio oficial da Federação Angolana de Basquetebol (FAB).
Por sua vez, Eduardo Mingas e António Bernardo, este último, árbitro internacional, também são elogiados pela FAB, com parabéns. O jogador Internacional Eduardo Mingas, e o árbitro Internacional António Bernardo estão de parabéns, embora por razões distintas.
Refere que, Angola esteve muito bem representada domingo, em Kigali, dia 5 de Setembro, a FIBA-África homenageou Eduardo Mingas, juntamente com Radhouane Slimane (Tunisino de 41 anos), Stephane Konate (Cote d´Ivoire, 41) pelo contributo dado ao serviço das suas seleções nacionais.
Por outro lado, António Bernardo, fez história ao integrar o trio de arbitragem no jogo da final entre a Tunísia e a Cote d´Ivoire, vencida pela formação tunisina, por 78-75.
Foi também homenageada, a treinadora Liz Mills, por ser a primeira mulher na história da FIBA-África a comandar uma equipa masculina (Quénia), como treinadora principal.
Angola, onze vezes campeã de África, falhou o propósito de reconquistar o ceptro perdido em 2015, ao ser eliminada nos quartos-de-final pelo Senegal, por 74-79.
Angop