Sexta-feira, 27 de Junho, 2025

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Ministra da Saúde nega colapso, mas admite grande pressão sobre o Sistema de Saúde

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, negou esta segunda-feira (28) que o Sistema de Saúde Nacional tenha colapsado fruto do aumento de casos de malária, que nos primeiros cinco meses do ano em curso registou 3.9 milhões de casos de malária, com um saldo de cinco mil e 573 óbitos.

Sílvia Lutucuta fez estas declarações ontem no final da reunião da Comissão para a Política Social do Conselho de Ministros, orientada pela Ministra de Estado para o sector Social, Carolina Cerqueira.

“Nós estamos com uma pressão grande, mas não vamos dizer que colapsou porque ainda conseguimos prestar assistência, com dificuldade, mas conseguimos prestar assistência”, disse a ministra salientando que “a pressão assistencial é grande a todos os níveis, desde o posto de saúde até ao hospital de nível terciário”.

Sílvia Lutucuta garantiu que o seu pelouro tem um plano de combate à malária e outras arboviroses, cuja implementação está em curso.

Segundo a ministra, o plano de combate à malária passa pelo reforço logístico, atendimento no primeiro nível de atenção e garantir um melhor fluxos dos doentes.

“É por isso, que nas províncias com maior afluxo de doentes foram criados centros satélites, são unidades sanitárias de grande-porte que estavam subocupadas e nós transferimos para lá os doentes pediátricos para garantir melhor assistência”, disse.

“Isto está a ser feito em Benguela, no Huambo e em Luanda também onde já conseguimos melhor a referência e a contra referência”, garantiu.

“O objectivo é diminuir a pressão assistencial para poder prestar melhor assistência ao doente crítico, porque nestas situações a grande preocupação, são os doentes graves e críticos”, concluiu.

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