Sábado, 28 de Junho, 2025

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Moscovo decreta feriado de uma semana para travar aumento de infeções

O presidente da Câmara de Moscovo ordenou hoje uma semana de encerramento para algumas empresas e o impôs restrições a outras para tentar travar as infeções por coronavírus, que mais do que duplicaram na última semana.

A ‘task-force’ de combate à covid-19 do Governo russo deu nota de 6.701 novos casos confirmados em Moscovo, em comparação com os 2.936 que se registaram até ao dia 06 de junho. Na sexta-feira, foram registadas no país 13.510 infeções, um valor superior às 9.163 registadas em 06 de junho.

A capital russa, que durante a primavera tinha diminuído as restrições, entendeu agora que, perante o acentuado o aumento de casos “é impossível não reagir a tal situação”, afirmou o presidente da autarquia, Sergei Sobyanin, citado pela agência Associated Press.

O autarca ordenou que as empresas que normalmente não funcionam aos fins de semana permaneçam fechadas durante a próxima semana, mantendo o pagamento aos trabalhadores.

As praças de alimentação e áreas de recreação infantil no centros comerciais também terão que fechar por uma semana, a partir de domingo, e restaurantes e bares devem limitar o seu serviço de entregas entre as 23:00 às 06:00.

No início da semana as autoridades de Moscovo já tinham afirmado que o uso de máscaras e luvas nas lojas e outros locais públicos seria reforçado e que os infratores poderiam enfrentar o pagamento de multas até 5.000 rublos (70 dólares).

Embora a Rússia tenha sido o primeiro país a desenvolver uma vacina contra o coronavírus, o seu uso tem sido relativamente baixo e muitos russos mostram-se relutantes em ser vacinados.

O presidente Vladimir Putin disse hoje que 18 milhões de russos receberam a vacina, o que equivale a cerca de 12% da população.

A agência de estatísticas, ao contrário da ‘task-force’, contabiliza as mortes em que a infeção pelo coronavírus esteve presente ou houve uma suspeita, mas não foi a principal causa de morte.

A pandemia de provocou, pelo menos, 3.787.127 mortos no mundo, resultantes de mais de 175,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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