A praga de gafanhotos, que invadiu a província da Huíla no final da primeira quinzena de Maio, está “totalmente controlada”, mas as autoridades mantêm-se em alerta para dar resposta a um eventual retorno.
A informação foi prestada, hoje, à Angop, pelo gabinete provincial da Agricultura, José Arão Tchissonde, afirmando que os insectos passaram por 15 localidades do município da Humpata, onde se deu o primeiro caso na zona do Miradouro da Leba.
Atravessou igualmente, em pequenas proporções, os municípios do Lubango e da Chibia, em todos eles sem prejuízo nas culturas, devido a pulverização preventiva aplicadas nas áreas de cultivo e outras técnicas rudimentares usadas pelo camponeses, como queimadas controladas.
Dada a perigosidade do insecticida utilizado, o director aconselhou a população a evitar o consumo da vegetação afectada pela pulverização, pelo menos durante 21 dias, período que dura o efeito do veneno.
Apelou igualmente que esse cuidado deve ser extensivo com os animais, evitando que eles consumam a mesma vegetação.
A praga de gafanhotos entrou em Angola pela província do Cuando Cubango, depois passou pelo Cunene, Namibe, Huíla e Benguela.
Angop