O governo provincial do Namibe anunciou a suspensão das operações de busca e salvamento alargadas dos 7 pescadores desaparecidos nos mares do Namibe, desde o dia 25 de janeiro, mantendo as buscas por meio dos serviços marítimos.
Em conferência de imprensa realizada este domingo (14), o governador da província, Archer Mangueira, fez saber que houve um engajamento ao mais alto nível do executivo com apoios de equipamentos que foram postos a disposição para encontrar os marinheiros com vida, mas sem sucesso.
“Tivemos o engajamento ao mais alto nível do executivo, infelizmente não conseguimos até hoje fazer o resgate dos desaparecidos”, disse Archer Mangueira.
Por sua vez a Administração Municipal do Tômbua, anunciou num poste divulgado na sua página, rede social Facebook a suspensão das operações de busca e salvamento.
“A comissão Multissectorial, no seu relatório, informa que o padrão de buscas e salvamento alargado tem duração de 72 horas, pelo que, tendo ido além do tempo padrão, e não tendo se avistado nenhum vestígio da chata à deriva ou destroços da mesma, fica a hipótese de estar à deriva em alto mar, rumo aos países vizinhos cujas correntes e ventos marítimos culminam, nomeadamente, ao Congo Brazaville, São Tomé e Príncipe ou República do Gabão” .
“Por este facto, ficam suspensas as operações de busca e salvamento alargadas, mantendo-se o estado de alerta e continuidade das buscas por via de serviços marítimos”.
De acordo com Administração do Tômbua, “os pescadores, do segmento da pesca artesanal, desapareceram a bordo de uma chata denominada ‘Fausta’ com a matrícula CPL-RA-825-AV. Trata-se de uma embarcação de 10 metros de comprimento, casco de madeira (cor azul e branco), de 3.53 metros de boca e 1.60 metros de pontal”.
A Administração do Tômbua avança ainda no seu poste que, as operações de busca aconteceram em Moçâmedes, Tômbwa, incluindo a Baía dos Tigres e a foz do rio Cunene, na costa e contra Costa da região, distanciando-se até as 30 milhas da costa.
“Todas as operações de rastreio, busca e possível resgate da chata desaparecida, foram realizadas com as tendências das correntes marítimas e ventos ao longo desse período que se fazem a Noroeste, no sentido da orla Marítima do Namibe, segundo o aplicativo de meteorologia usado”, escreve no seu poste.
Participaram nas operações de busca e salvamento alargadas, segundo administração do Tômbua, “um navio da Marinha de Guerra ‘N’Zinga Mbandi’, embarcações de pesca do segmento semi-industrial e uma aeronave R- 756, que efetuou voos em toda a região da costa, com um afastamento da costa na ordem das 7 milhas”.