A Centralidade do Capari, na província do Bengo, poderá estar ocupada na totalidade, até final deste ano, em virtude da retomada do processo de venda dos apartamentos na localidade, no presente trimestre.
Esta possibilidade foi aventada pelo director nacional de Gestão Fundiária e Habitação, Adérito Carlos Mohamed, salientndo que actualmente o referido “parque habitacional” tem 2.823 moradias desabitadas.
Destas, segundo o responsável, 1.912 são apartamentos com compromisso efectivo e 911 apartamentos com possibilidade para acolher novos candidatos, por via do Instituto Nacional de Habitação.
Aponta a inexistência de infra-estruturas externas, como vias de acesso, estação de tratamento de águas residuais, subestações eléctricas e serviços básicos sociais como algumas razões que impedem a ocupação legal e efectiva de algumas moradias.
Adérito Carlos Mohamed, que falava à imprensa à margem de uma visita à infraestrutura, sublinhou estar também em curso o levantamento do número de imóveis vandalizados, para quantificar os danos e planificar a sua recuperação.
Reiterou que o Governo está a cumprir e a concretizar o Programa Nacional de Urbanismo e Habitação (PNUH), com o objectivo de promover o desenvolvimento urbano e o acesso à habitação.
“Com isso, procura, em todas as suas acções, garantir e consolidar a adopção de padrões normais e mínimos a aplicar nos projectos urbanos, com vista a salvaguardar o direito à habitação e à qualidade de vida”, explicou o gestor.
Desenvolvida numa área total de 90,5 hectares, a Centralidade do Capari foi concebida para 4.000 fogos e prevê albergar uma população estimada em 24.000 habitantes.
Comporta onze blocos com apartamentos do tipo T3 com duas variantes (A e B), em edifícios de dois pisos cada.