Sábado, 28 de Junho, 2025

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Governo mantém foco no agronegócio

O  secretário de  Estado do Comércio, Amadeu Nunes, reiterou, nesta quinta-feira, em Luanda, o apoio ao sub-sector do agronegócio, em Angola,  no quadro do programa do Executivo de diversificação da economia, melhor aproveitamento do potencial agrícola do país e geração de empregos. 

Dada a importância deste sub-sector da economia, Amadeu Nunes destacou a criação da Direcção Nacional  para o Desenvolvimento do Comércio Rural, no organigrama do Ministério da Indústria e Comércio, conjuntamente com a Direcção Nacional da Indústria, catalizar todo o potencial existente, apoiando as iniciativas locais de geração de renda e postos de trabalho.

Amadeu Nunes, que falava no Fórum sobre Agronegócios, iniciativa da Câmara do Comércio e Indústria de Angola (CCIA), reconheceu as dificuldades com que ainda se deparam neste sub-sector, como, por exemplo, as tecnologias para uma maior dinamização, o desenvolvimento em maquinaria agrícola para a industrialização dos produtos do campo, entre outras.

Apesar das dificuldades apontadas, referiu que o Executivo continua a trabalhar com os seus parceiros para que, paulatinamente, estes desafios sejam ultrapassados, olhando para o potencial do agronegócio, como um sub-sector que abarca a produção agro-pecuária.

Ainda neste fórum, o presidente da Câmara do Comércio e Indústria de Angola CCIA, Vicente Soares, considerou o agronegócio como sendo uma das saídas  para se fazer face a dependência do petróleo.

Referiu que a diversificação económica, em curso no país, constitui uma das mais importantes iniciativas, que deve ser seguida com programas bem consolidados, para que Angola deixe de depender da exportação do crude.

“Com as terras aráveis, recursos hídricos e força de trabalho disponível, na sua maioria jovem, estão criadas as condições  para que se consolidem as bases deste sub-sector, para o  desenvolvimento do país”, expressou Vicente Soares.

Em Dezembro de 2020, o Executivo aprovou a aquisição de  500 viaturas de carga, que serão vendidas aos operadores de transporte de mercadorias, em regime de pagamento às prestações, com capacidade média de 6,5 toneladas, uma iniciativa com vista a reforçar o comércio rural, foi revelado neste Fórum.

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