Conquistar novos feitos em provas internacionais em prol de uma Angola desportiva cada vez mais presente, constam das prioridades da judoca internacional Neide Diassonema.
A judoca falava hoje, sábado, durante a cerimónia em sua homenagem prestada pela Associação Mulher e do Desporto (AMUD), evento decorrido na Galeria dos Desportos, onde realçou que depois de conquistar o Africano na categoria dos menos de 54, no mês de Dezembro em Antananarivo, sente-se na obrigação de continuar no top, pela forma como as suas conquistas têm sido reconhecidas pelas autoridades.
“Prometo continuar a trabalhar e a manter os patamares do judo internacional porque é possível”, disse.
Neide Diassonema frisou que o seu desempenho é o culminar do trabalho desenvolvido no clube 1º de Agosto, e a confiança depositada pela sua treinadora Antónia de Fátima “Faya”.
A atleta de 24 anos de idade, vai de 11 a 13 deste mês disputar o Master do Qatar, competição que reúne trinta e seis melhores judocas do Ranking Mundial de cada categoria.
Por sua vez, a presidente da AMUD, Justina Praça, referiu que no desporto colectivo os exemplos a seguir são o basquetebol masculino e o andebol feminino.
“A Neide é um exemplo no desporto individual no qual ambos têm elevado o nome do nosso país e a nossa bandeira a nível internacional com grandes feitos”, disse.
Referiu que a associação tem como objectivo fundamental o incentivo a prática desportiva e despertar a consciência da mulher a nível social, nas escolas cidades vilas e zonas rurais.
A campeã africana recebeu de uma medalha e um certificado de mérito da AMUD, pelos feitos obtidos recentemente.
A atleta, que foi recebida na última terça-feira, em Luanda, pela ministra da Juventude e Desportos, Ana Paula do Sacramento, está a um passo de se qualificar ao Jogos Olímpicos de Tóquio (Japão) , feito que pode vir a ser alcançado em Abril quando disputar o africano de Marrocos na cidade de Casablanca.
Neide Diassonema, 54ª do ranking feminino, conquistou em Dezembro de 2020 o título continental em Antananarivo, capital do Madagáscar, ao derrotar na final a ivoirense Dabone Abzetta.
Com duas medalhas de bronze nos africanos de Madagáscar (2017), África do Sul (2019) e ainda com participações nos Campeonatos do Mundo na Hungria e Tóquio.