Angola vai receber dentro de alguns dias, da Universidade de Oxford, os reagentes apropriados para diagnosticar a nova variante da Sars-Cov-2, detetada no Reino Unido e que segundo estudos é 50 a 70% mais contagiosa do que a variante que circula no país.
Esta informação foi avançada, esta sexta-feira (01), pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, quando fazia uma visita de constatação aos 6 hospitais da cidade capital.
Os regentes oferecidos pela Universidade de Oxford, serão encaminhados para Instituto de Investigação e Ciência da Saúde, instituição que terá a responsabilidade de diagnosticar a nova variante, segundo disse a ministra da Saúde.
“Nós estamos a trabalhar com entidades de investigação congéneres, logo na primeira semana de janeiro, chegarão os reagentes adequados para diagnosticar essa nova estirpe e o laboratório que estará vocacionado para o diagnóstico desta nova estirpe será o nosso Instituto de Investigação e Ciência da Saúde”, disse a ministra.
Sílvia Lutucuta recordou que o país não tem escassez de reagentes, mas que o novo reagente vai permitir fazer um diagnóstico de exclusão para ver se a nova variante da Sars-Cov-2 existe no país.
A ministra adiantou que numa primeira fase, será a quantidade necessária para fazer um teste genético para ver ser aquela mutação especifica existe, mas que posteriormente, o país vai fazer as suas próprias aquisições.
“Numa primeira fase será uma oferta da Universidade de Oxford e num futuro breve, nós também vamos fazer as nossas aquisições”, concluiu.
