O coordenador geral da região sul de Angola do Sindicato dos Professores (Sinprof), João Francisco, mostrou-se, na quinta-feira, preocupado com a falta de condições de biossegurança em algumas instituições escolares das províncias do Namibe, Huila, Cunene e Cuando Cubango.
Falando no final do conselho provincial do Sinprof no Namibe, o sindicalista disse que nas primeiras semanas após o arranque das aulas, algumas instituições tinham condições de biossegurança, cenário que não se regista actualmente, facto que pode , colocar em risco a vida dos docentes, alunos e dos funcionários administrativos.
O sindicalista aconselha os governos provincias, administrações municipais e comunais a criarem mecanismos para garantir as condições e biosegurança, disponibilizando produtos como lixivia, tanques de água, sabão para a higienização das salas de aulas.
De sublinhar que a provincia do Namibe conta com 198 casos positivos, dois óbitos e 35 recuperados.
A provincia conta com 195 instituições escolares.
No presente ano lectivo foram matriculados mais de 150 mil alunos, nos diferentes subsistemas de ensino.