O ministro angolano das Relações Exteriores, Téte António, considerou, nesta sexta-feira, estável a situação política e de segurança na região da África Central, apesar de existirem desafios na implementação da estratégia regional de combate ao terrorismo e tráfico de armas.
O ministro, que discursava na sessão de abertura da 50ª reunião ministerial do Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas encarregue pelas questões de Segurança na África Central (UNSAC), apontou o combate à pirataria marítima no Golfe da Guiné, o empoderamento das mulheres, a paz e segurança na região e à luta contra o extremismo violento como outros desafios a enfrentar.
O compromisso com os objectivos de desenvolvimento sustentável e a tomada de medidas urgentes para enfrentar as mudanças climáticas e seu impacto, e o total apoio às iniciativas da União Africana “Silenciar as armas em África até 2020”, são outros dos objectivos preconizados.
De acordo com o ministro, a presidência rotativa de Angola foi perturbada pelo surgimento da pandemia da Covid-19, que obrigou os Estados a adoptarem novas estratégias e prioridades.
A 50ª reunião da UNSAC, que decorre por video conferência, debate temas como “África Central e a covid-19”,“Paz e segurança para eleições inclusivas na África Central”, entre outros assuntos.
Além de Angola, são igualmente membros do Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas pelas Questões de Segurança na África Central ( UNSAC) o Burundi, Gabão, Camarões, República do Congo, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe, Ruanda, República Centro Africana e Guiné Equatorial.