A startup “Aki” foi eleita, nesta quinta-feira, no “Demo Day”, como a melhor iniciativa tecnológica financeira (Fintechs), no quadro do Laboratório de Inovação do Sistema de Pagamento de Angola (LISPA).
Eleita durante um encontro que decorreu por videoconferência, a AKI foi seleccionada de num grupo de nove Start-ups finalistas da primeira incubadora de Angola, da Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto (UAN).
A iniciativa resulta do Memorando de Entendimento assinado em 2019, entre o Banco Nacional de Angola (BNA) e o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) que se comprometeram em apoiar a criação de incubadoras de empresas para o domínio de tecnologia financeira.
Com vários projectos embrionários, o team AKI concentra serviços de pagamentos por intermédio no qual os utilizadores podem encontrar, de forma rápida, simples, cómoda e segura, um variado leque de ofertas de bens e serviços, por via de um telemóvel.
Para as compras do dia-a-dia, pagar bens e serviços, levantar, transferir e depositar dinheiro com toda a segurança e simplicidade, a Aki apresentou tal capacidade, de forma mais simples e de fácil manuseio.
Com um sistema que congrega vários serviços, com a startup garante ser possível efectuar compras de recargas digitais dos provedores de telefonia móvel, tv e internet, bem como pagamento de produtos e serviços como o da GH Kids da Ghasist que permite acompanhar as crianças durante a partida e/ou chegadas de voos internacionais.
O administrador do Banco Nacional de Angola, Pedro Castro e Silva, garantiu encontrar soluções para que as startups não eleitas possam dar continuidade as suas iniciativas.
O Banco Central reitera ainda apoiar a criação de incubadoras de empresas, tendo Pedro Castro e Silva anunciado a constituição da segunda turma para a formação de mentores, de forma gratuita, de Startups.
Por seu turno, o secretário de Estado para Tecnologia de Inovação, Domingos da Silva Neto, augura que o projecto da Aki passe agora para um produto bancário ou financeiro e que contribua para uma maior inclusão financeira da população ainda fora do sistema bancário.
Depois de um ano de aprendizado, o representa da Aki, Denivaldo Neto, acredita que a escolha desta start-up vai permitir a melhoria e conclusão do produto que vai servir o mercado angolano.
A primeira Incubadora Fintech do país, enquadrada no LISPA, teve início em Dezembro de 2019, tendo sido seleccionadas 10 startups que constituíram a primeira turma do programa.
Angola tem mais de 30 milhões de habitantes e apenas 30% deste número estão incluídos no sistema financeiro.