O volume de cargas transportadas pela DHL Express Angola, do exterior para o país, triplicou, de Fevereiro até a presente data, de cinco mil para 15 mil cargas, informou nesta sexta-feira a directora comercial desta empresa, Daniela Martins.
Sem revelar lucros, a gestora, que falava à ANGOP a propósito das alterações impostas pela covid-19 na DHL, informou que o volume de rendimento aumentou na ordem dos 70 por cento, comparando com período homólogo de 2019.
A especialista apontou Portugal, China, Dubai, África do Sul e os Estados Unidos da América, como os principais como os principais pontos de importação, sendo as matérias-primas, as cargas mais transportadas por esta multinacional, via área.
Explicou que do total de cargas transportadas estão incluídas as movimentações domésticas feitas pela DHL Express, que opera no mercado angolano há 30 anos.
Justificou que com a covid-19, que assola o país desde Março do corrente ano, as pessoas ficaram limitadas de transitar, logo, passaram a recorrer mais aos serviços da DHL para transportar os seus produtos, justificou.
Nessa fase, segundo a entrevista, as pessoas estão com dificuldades de viajar, mas continuam com a necessidade de comprar roupas, cabelos, cremes, entre outros bens essenciais, daí passarem a recorrer mais aos serviços da DHL Express Angola.
Os principais clientes desta multinacional são empresas petrolíferas, de construção civil, Estado, bancos e pessoas singulares.
Com 667 mil cargas transportadas nos últimos três anos, Daniela Martins avançou que até 2025 se prevê fazer o lançamento de 25 novas plataformas digitais para facilitar nos pagamentos e acomodar a nova forma de fazer negócio digital (E-commerce).
Com 112 trabalhadores em Angola, a empresa marca presença em 12 províncias do país, e está instalada em mais de 220 países do mundo.