O secretário para os Assuntos Políticos do Comité Central do MPLA, partido governante, reiterou hoje, no Luena, que o partido é favorável ao exercício e respeito pelos direitos de manifestação e de liberdade de expressão, imperativo constitucional, desde que praticado dentro dos marcos da lei.
Ao dissertar sobre “a análise da situação política do país”, no quadro dos festejos do 58ª aniversário da JMPLA, a assinalar-se a 23 de Novembro, Mário Pinto de Andrade lembrou que tais direitos que assistem os cidadãos estão consagrados na Constituição da República de Angola (CRA), e devem ser defendidos por todos.
Recordou que, apesar de serem constitucionais, as liberdades de expressão e de manifestação, tal como outras, têm limites que devem ser respeitadas.
O político aconselhou a juventude a não se deixar levar “pela constante ondas de manifestações contra o país, vinculadas nas plataformas de comunicação”.
Noutra parte da sua alocução, Mário de Andrade acusou a oposição de não cumprir o actual estado do país, marcado por um regime de excepção, por via da vigência do Estado de Calamidade Pública, tendente a cortar a cadeia de transmissão da Covid-19.
“A opsição tem suas agendas e aproveitam os menos esclarecidos ou atentos que não entendem a situação (pandemia) que o mundo e Angola em particular enfrentam”, acusou.
Questionado sobre a promessa eleitoral dos 500 mil postos de empregos, prometido pelo seu partido, Mário Pinto de Andrade justificou que a “queda do Produto Interno Bruto (PIB) que o país regista está a dificultar a concretização da referida promessa eleitoral”.
A JMPLA é a organização Juvenil do MPLA fundada a 23 de Novembro de 1962, em Leopoldville (actual Kinshasa) ex – Zaíre, no início da guerra de libertação nacional contra o jugo colonial, concebida pelo MPLA como seu viveiro juvenil.