O Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) aprovou um financiamento global de 345 milhões de kwanzas para reforçar a capacidade de produção de 11 cooperativas da província do Huambo.
As referidas cooperativas assinaram, nesta quarta-feira, os contratos creditícios junto da instituição bancária, em acto orientado pela governadora da província, Lotti Nolika, no quadro da abertura das jornadas das comemorações do 11 de Novembro, dia da Independência Nacional.
Na ocasião, o director do gabinete de Desenvolvimento Económico Integrado do governo da província do Huambo, Manuel Vitongue, fez saber que o financiamento através do BDA é uma das linhas de efectivação do Programa de Apoio, Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (Prodesi).
Entre estas cooperativas, continuou, distribuídas pelos municípios da Caála (2), Cachiungo (2), Ecunha (2), Huambo (1), Londuimbali (1), Longonjo (1), Chicala Cholohanga (1) e Bailundo (1), destaque vai para as da Chiliga Ombili, Copecunha, Lufefena, Tchivanda Vangue e Flor do Campo.
De acordo com o responsável, este financiamento constitui um exercício do Governo angolano visando o aumento da produção nacional e criação de novos postos de trabalho.
Manuel Vitongue garantiu que as restantes sete, das18, serão contempladas nas próximas fases, por ainda apresentarem algumas insuficiências que precisam de ser superadas.
Quanto ao reembolso, avançou que as empresas beneficiadas deverão devolver o dinheiro no prazo de cinco (5) anos, com uma taxa de juro de até 7,5%.
Por sua vez, a governadora da província do Huambo, Lotti Nolika, realçou a importância da política do Governo de financiamento das cooperativas agrícolas, por quanto vão reforçar as estratégias de elevação da produção local, para a garantia da auto-suficiência alimentar do país e promoção da exportação, visando a diversificação da economia nacional.
Entretanto, a governante reconheceu as dificuldades que as cooperativas e os agricultores em geral enfrentam, sobretudo devido ao mau estado das vias de acesso às zonas de cultivo, tendo por isso reafirmado o compromisso do governo de continuar a gizar políticas para resolver, de forma gradual, este problema.
Lotti Nolika assegurou ainda o contínuo apoio do governo à agricultura familiar, por representar uma das saídas para o combate à pobreza nas comunidades.