Domingo, 19 de Outubro, 2025

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Estado quer rentabilizar unidades têxteis

O secretário de Estado das Finanças e Tesouro e coordenador do grupo técnico do programa de privatizações, Osvaldo João, esclareceu, esta terça-feira, que a atribuição do direito de exploração e gestão das três unidades têxteis, nomeadamente, Textang II, Comandante Bula e África Têxtil resultaram de concurso público.

Segundo Osvaldo João, que fala à Rádio nacional de Angola, trata-se de concurso público para identificar entidades que combinem capacidade técnica e financeira capazes de repor o funcionamento das fábricas a curto prazo.

Para si, a prioridade do Estado é rentabilizar estas empresas, recuperar o investimento e prepará-las para o possível processo de privatizações num ambiente de mercado mais competitivo.

“Ao invés de preferirmos lançar a venda pura e dura do activo, preferimos adjudicar na modalidade de concepção para gestão, isto permite, exactamente, fazer que se combine a necessidade de dinamizar a economia”, observou.

No entender do secretário de Estado, a referida estratégia vai permitir que os activos que estavam parados comecem já a ter alguma actividade, sem desprimor do facto do valor maior ser recebido pelo Estado, mais tarde.

Para pequenos activos, acrescentou, as perdas não são muito relevantes, se privilegia a venda a pronto pagamento e o aumento da actividade económica destes activos.

À título de exemplo, apontou os activos da Zona Económica Especial (ZEE) Luanda/Bengo, onde fábricas que estavam paradas há dez anos geram receitas para a economia.

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