Quinta-feira, 25 de Dezembro, 2025

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Endiama desvaloriza críticas pela nomeação do grupo técnico para Luaxe

O conselho de administração da Empresa Nacional de Diamantes (Endiama) lamentou esta quarta-feira o facto de alguns grupos estarem a valorizar questões subjectivas e de cariz regional, para pôr em causa a competência de quadros nomeados para liderar o grupo técnico de gestão do projecto diamantífero de Luaxe, situado na Lunda Sul.

A nomeação a 02 deste mês do grupo técnico de gestão do projecto Luaxe, uma mina que poderá vir a gerar mais de 350 milhões de quilates para o país, está a ser objecto de críticas por alguns grupos nas redes sociais, indignados com a não nomeação de pessoas da região leste no grupo, pondo em causa a competência dos técnicos nomeados e a boa fé do conselho de administração da Endiama.

Para o referido grupo técnico de gestão do projecto Luaxe, a Endiama indicou Pedro Inácio Galiano (Director de Operações Mineiras), Rómulo Mucase (Sub-director para produção), Tinta Vunda (Sub-director para prospecção geológica e desenvolvimento) e António Duarte (para área de planeamento e serviços) e dois assessores, sendo Telírio Júnior (consultor financeiro) e Dionísio Neto (consultor tecnológico).

Segundo uma nota de imprensa da Endiama, a que a Angop teve acesso, trata-se de críticas não dirigidas a necessidade, virtude ou oportunidade da medida, mas centradas em questões relativas às pessoas indicadas para integrar o grupo técnico de gestão da mina do Luaxe.

Esclarece que tendo o titular do poder Executivo aprovado a nova outorga dos direitos mineiros para a concessão do Luaxe, no exercício das responsabilidades que lhes foram confiadas, para assegurar a manutenção das operações geológico-mineiras e a preservação do cumprimento dos prazos previstos, para o arranque da fase de exploração, a administração da Endiama viu a necessidade de criar uma equipa técnica, para preparar os passos subsequentes do referido projecto.

Faz menção de que não se trata da constituição da nova entidade comercial, titular dos direitos mineiros da concessão do Luaxe, nem da nomeação de qualquer corpo gerente da empresa, nem órgão novo, remunerações ou de recrutamento de novos trabalhadores, como erradamente tem vindo a ser afirmado em determinados círculos.

Trata-se pois, prossegue a nota, de um “Task-force” destinada a acompanhar os trabalhos da entidade contratada como prestadora de serviços a Catoca, que sempre foi operadora principal investidora e futura sócia maioritária da Sociedade Mineira do Luele por criar.

Refere ainda que, no âmbito do contrato de investimento mineiro e demais instrumentos em fase de finalização, a Endiama vai desempenhar o seu papel de certificar-se de que, sejam observadas, as normas que protegem não só a força de trabalho e interesse das comunidades locais, assim como a protecção do mercado nacional, nos termos do que dispõem os artigos 16.º e 19.º do Código Mineiro.

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