Na sequência de algumas irregularidades nos processos de renovação de mandatos nas associações e federações desportivas, o Ministério da Juventude e Desporto (MJD) alerta para o cumprimento da lei.
O órgão de tutela reitera o seu papel fiscalizador e afirma ser a resolução de eventuais problemas de inteira responsabilidade dos associados.
Em nota de imprensa a que a ANGOP teve acesso, neste domingo, em Luanda, o MJD informa que irá analisar e aferir a legalidade dos actos e processos eleitorais nos marcos da lei.
Na comunicação, o órgão, liderado por Ana Paula do Sacramento Neto, enaltece os parceiros que cumpriram com os prazos estabelecidos, mormente os desafios decorrentes da covid -19.
Conforme o documento, apesar das circunstâncias excepcionais, os parceiros que não realizaram os pleitos eleitorais nos prazos estabelecidos deixam de ser interlocutores válidos, até a sua conformação à lei.
Refere, no entanto, que será dada resposta a questões pontuais relacionadas aos compromissos internacionais, a fim de salvaguardar o interesse do Desporto Nacional.
O Ministério decidiu que os clubes passariam a ter como limite o mês de Junho para a realização das eleições para o quadriénio 2020/24, as associações em Julho e as federações o mês de Setembro último.
Durante este período, associados revelaram à imprensa algumas anomalias, a última das quais registou-se na Federação Angolana de Judo, com a eleição de dois concorrentes, um caso inédito no país.

